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Floresta+ Amazônia apoia projeto que fortalece o turismo comunitário e cadeias produtivas da sociobiodiversidade no Pará

Teve início as ações de planejamento do projeto “Desenvolvimento do Turismo Comunitário e Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade”, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará. A iniciativa foi uma das contemplados pelo Projeto Floresta+ Amazônia, em sua Modalidade Comunidades, que apoia a implementação de projetos locais na Amazônia Legal. Com o objetivo de fortalecer as atividades econômicas sustentáveis na Reserva, a ação vai beneficiar mais de 160 moradores de sete comunidades: Vista Alegre do Capixauã, Suruacá, Surucuá, Maripá, São Miguel, São Marcos e Tucumã.

Comunidade reunida para realizar o planejamento das ações

Com foco no turismo comunitário, o projeto prevê ações de capacitação para guias/condutores, manipulação de alimentos, recepção ao turista, gestão financeira e administrativa e capacitação de garçons/garçonetes. Além de melhorar a infraestrutura para o turismo de base comunitária, o projeto visa aprimorar as cadeias de produtos da sociobiodiversidade. A expectativa é que essas iniciativas possam ampliar a geração de renda e melhorar as condições de trabalho nas comunidades envolvidas.

Para a assessora do Projeto Floresta+ Amazônia, Mariana Machado, a iniciativa trará benefícios significativos em diversos aspectos. “Ao apoiar o projeto, esperamos fortalecer o desenvolvimento econômico sustentável e promover a conservação ambiental nas comunidades da região”, ressaltou. 

Produção do artesanato local aliada ao ecoturismo

O projeto é uma iniciativa da Organização das Associações e Moradores da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns (Tapajoara) e tem a Sapopema como instituição parceira habilitada pelo Floresta+ Amazônia. A reunião de planejamento foi conduzida por representantes da Tapajoara e da Sapopema e marcou o início da execução do projeto. A estratégia de divulgação será fortalecida a partir da participação de jovens e mulheres, que terão oficinas para o uso de tecnologias digitais, produção audiovisual e de conteúdo para divulgar o turismo de base comunitária e os produtos da cadeia da sociobioversidade.

A coordenadora de projetos da Sapopema, Poliane Batista,  ressalta a construção coletiva da proposta, que é um dos pré-requisitos para o apoio do Floresta+ Amazônia. “É um projeto que foi recebido com muita expectativa por essas comunidades, principalmente porque foi uma proposta construída de forma participativa”, destaca. 

A produtora da comunidade de São Miguel, Ana Lúcia Vidal, comemora a possibilidade de estruturar os negócios comunitários. “Receber o Projeto Floresta+ Amazônia é uma oportunidade de alavancar atividades que já vêm sendo desenvolvidas e iniciar outras que vão possibilitar o turismo de qualidade aos visitantes e a melhoria das condições de vida dos moradores”, falou entusiasmada. 

O projeto “Desenvolvimento do Turismo Comunitário e Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade” é uma das 40 iniciativas locais apoiadas pela Modalidade Comunidades do Floresta+ Amazônia. Estão sendo  investidos mais de R$33 milhões em oito dos nove Estados da Amazônia Legal.

O Projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund – GCF). Até 2026, serão investidos 96 milhões de dólares nos estados amazônicos, por meio de ações e incentivos financeiros, com pagamentos por serviços ambientais e a execução de projetos que beneficiarão diretamente as comunidades locais. 

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