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Indígenas da TI Caititu  recebem formação sobre coleta de sementes com o apoio do Floresta+ no Amazonas

A Terra Indígena Caititu, em Lábrea, no Amazonas, foi palco, em junho, do primeiro dos quatro módulos da Formação de Coletores de Sementes Nativas na Aldeia Novo Paraíso. Reunindo indígenas do povo apurinã, a capacitação levou informações teóricas e práticas sobre o conceito de sementes e frutos, de modo a impactar no cotidiano da comunidade. A iniciativa é uma das 40 selecionadas pela Modalidade Comunidade do projeto Floresta + Amazônia, tendo a Ecoporé como instituição parceira.

No primeiro módulo, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre diversas questões relacionadas às sementes e aos frutos, como armazenamento e estrutura biológica, entre outras temáticas. Com o uso do GPS, os indígenas também fizeram o mapeamento das Área de Coleta de Sementes (ACS), que são os locais onde a comunidade faz a coleta, definidas por eles durante a formação.

Para o cacique Marcelino Apurinã, da Aldeia Novo Paraíso, os conhecimentos repassados trazem um modo diferente de cuidar da floresta, respeitando o ecossistema e aumentando a produtividade. “Essa formação trouxe uma grande influência no dia a dia da nossa aldeia e também na nossa vivência. A gente até sabia plantar, mas do nosso jeito. Hoje, depois da formação, a forma de plantar traz muito mais resultado’’, ressaltou a liderança indígena

“Ao todo, 21 pessoas foram capacitadas, sendo 10 mulheres e 11 homens. Em outubro, acontecerá o segundo módulo, em que será trabalhada de forma prática a localização, identificação e marcação de árvores matrizes para coleta de sementes florestais, além da elaboração de um calendário fenológico para as sementes na região também está previsto para essa etapa da formação”, destacou a gerente de Educação da Ecoporé, Ana Paula Melo.

Os indígenas aprenderão na prática sobre formas de coleta, armazenamento e beneficiamento das sementes. A expectativa é de que a coleta de sementes possa incrementar a renda da comunidade, assim como reforçar a autonomia dos habitantes da Terra Indígena Caititu.

A formação faz parte do projeto de “Recuperação de áreas degradadas da Aldeia Novo Paraíso para manejo e ampliação dos sistemas agroflorestais”, uma iniciativa do povo apurinã, por meio da Associação dos Produtores Agroextrativistas da Comunidade Indígena Novo Paraíso (Apacinp).

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